Vera Pessoa
PSICÓLOGA



TESE DE DOUTORADO
Indice



5
RESULTADOS - Continuação


5.2.3 Índice Ritmo
A Tabela 19 mostra o rol de freqüência dos escores brutos ocorridos no índice Ritmo, para cada um dos 32 meninos não indicados como irrequietos, pelas professoras.

Tabela 19: Rol dos escores brutos do Índice Ritmo para os 32 meninos não indicados como irrequietos (normais), por suas professoras
Menino 
Indice Ritmo 
Freqüência 
50 
0,7 
23 
0,7 
47 
0,8 
25 
0,9 
31 
0,9 
40 
1,0 
20 
1,0 
39 
1,0 
24 
1,0 
18 
1,0 
46 
1,1 
44 
1,1 
26 
1,1 
36 
1,1 
22 
1,1 
48 
1,1 
49 
1,2 
43 
1,3 
41 
1,3 
19 
1,4 
42 
1,5 
17 
1,6 
38 
1,6 
27 
1,6 
30 
1,7 
37 
1,7 
29 
1,7 
28 
2,0 
35 
2,2 
33 
2,2 
34 
2,3 
45 
2,8 
Número de meninos: 
32 


A Tabela 19.1 apresenta a Nota K Ritmo dos 32 meninos normais, correspondente à transformação normalizadora dos escores brutos apresentados ao índice Ritmo (Anexo 25).
Nota-se que os índices ritmo variaram de 0.7 a 2.8, na extremidade da distribuição.

Tabela 19.1: Distribuição de freqüência da Nota K Ritmo para os 32 não indicados como irrequietos (normais), por suas professoras
Ponto médio das classes do
índice Ritmo 
Freqüência 
Nota K 
Quartil 
0,7 
0,8 
0,9 
1,0 
1,1 
1,2 
1,3 
1,4 
1,5 
1,6 
1,7 
1,8 
1,9 
2,0 
2,1 
2,2 
2,3 
2,4 
2,5 
2,6 
2,7 
2,8 
Número de Meninos 
32 
Observa-se que dos 32 meninos, dez deles (31,2%) apresentaram-se no primeiro quartil da norma (Q1), com 0,7 a 1,1 movimentos corporais rítmicos durante os 10 minutos de observação; esses meninos obtiveram Nota K Ritmo de 2 a 4.
Nota-se que quatorze meninos (43,7%), dos 32 normais, localizaram-se entre o primeiro e o terceiro quartis (Q1 e Q3), apresentando 1,1 a 1,6 movimentos corporais rítmicos durante a observação, representando a Nota K Ritmo 5 e 6.
Observa-se ainda que oito meninos (25,0%), dos 32 da norma, apresentaram 1,7 a 2,9 movimentos corporais rítmicos, o que os conduziu à Nota K Ritmo de 7 à 9.

A Figura 3 apresenta os dados da Tabela 19.1, ressaltando que o maior número de meninos concentrou-se sobre a Nota K Ritmo 6 (25,0%), e na seqüência sobre a Nota K Ritmo 4 (21,8%) e notas 5 e 7 (18,25 em cada uma), evidenciando assimetria.

Figura 3: Histograma da distribuição de freqüência da Nota K Ritmo para os 32 meninos não indicados como irrequietos (normais), por suas professoras


5.2.4 Somatório das Notas K Movimento, Alternância e Ritmo, para o cálculo da NOTA K
A Tabela 20 apresenta o rol de freqüência do somatório das Notas K: Movimento, Alternância e Ritmo, para cada um dos 32 meninos não indicados como irrequietos, por suas professoras.

Tabela 20: Rol dos escores normalizados do somatório das Notas K Movimento, Alternância e Ritmo, para os 32 meninos não indicados como irrequietos (normais), por suas professoras (Anexo 26)
Menino 
Soma das Notas K 
Freqüência 
25 
23 
47 
10 
50 
10 
40 
11 
31 
12 
22 
13 
20 
14 
18 
14 
24 
14 
48 
15 
26 
15 
46 
15 
49 
16 
44 
16 
42 
16 
39 
16 
19 
17 
27 
18 
17 
18 
35 
18 
43 
19 
38 
19 
30 
19 
33 
19 
28 
20 
29 
21 
34 
22 
41 
22 
36 
22 
45 
23 
37 
24 
Número de meninos: 
32 


A Tabela 20.1 apresenta a NOTA K dos 32 meninos, possibilitando observar que o somatório das Notas K, variou de 8 a 24, no ápice da distribuição (Anexo 26).
A coluna de freqüência mostra que dos 32 meninos normais, sete deles (21,9%) situaram-se no primeiro quartil da norma (Q1), apresentando de 8 a 13 escores normalizados, caracterizando a NOTA K com valores de 2 a 4.
Nota-se ainda que dos 32 meninos não indicados, 18 deles (56,2%) classificaram-se entre o primeiro e o terceiro quartis (Q1 e Q3).

Tabela 20.1: Distribuição de freqüência da soma das Notas K, Movimento, Alternância e Ritmo, para os 32 meninos não indicados como irrequietos (normais), por suas professoras
Soma das Notas K 
Freqüência 
Nota K 
Quartil 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
19 
20 
21 
22 
23 
24 
Número de Meninos 
32 
Observa-se que sete meninos (21,9%), dos 32 meninos normais, situaram-se acima do terceiro quartil (Q3), com 20 a 24 escores; esses meninos obtiveram NOTA K que variou de 7 a 9.

A Figura 4 mostra os dados da Tabela 20.1, evidenciando que o maior número de meninos agrupou-se primeiramente sobre a NOTA K 5, e secundariamente sobre a NOTA K 6.
A curva mostra uma diminuição no número de meninos nas extremidades, apresentando-se bilateralmente simétrica, unimodal sobre a NOTA K 5.

Figura 4: Histograma da distribuição de freqüência da NOTA K para os 32 meninos não indicados como irrequietos (normais), por suas professoras

5.3 Avaliação observacional da movimentação corporal dos meninos indicados como irrequietos, e dos diagnosticados como hiperativos, para formação do grupo experimental
Para se atribuir aos 17 meninos indicados como irrequietos a Nota K Movimento (Mov.), Nota K Alternância (M-OM), Nota K Ritmo e NOTA K final em cada um dos índices correspondentes, analisaram-se, comparativamente, os escores dos irrequietos aos dos 32 meninos da norma, em cada um dos índices.

5.3.1 Índice Movimento

A Tabela 21 mostra o rol de freqüência do índice Movimento, apresentado pelos 17 meninos indicados e examinados, pelo neuropediatra.
Observa-se que dos 17 meninos indicados como irrequietos, 12 deles (70,5%) foram diagnosticados como hiperativos, pelo médico.

Tabela 21: Rol dos escores brutos do Índice Movimento, para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras, e examinados pelo neuropediatra
Menino 
Escore Bruto 
Freqüência 
Diagnóstico de hiperatividade 
185 
sim 
11 
220 
não 
228 
não 
236 
não 
248 
sim 
265 
não 
280 
sim 
301 
sim 
10 
340 
sim 
16 
350 
sim 
358 
sim 
12 
372 
não 
383 
sim 
32 
394 
sim 
14 
396 
sim 
15 
453 
sim 
13 
509 
sim 
Número
 de meninos:
17 


A Tabela 21.1 apresenta a Nota K Movimento dos 17 meninos indicados. Observa-se que os escores brutos destes meninos, representados por pontos médios das classes da norma CARELLI (Anexo 23), variaram de 170 a 510, no ápice da distribuição (o Anexo 23 esclarece o cálculo da Nota K Mov.).

Tabela 21.1: Distribuição de freqüência da Nota K Movimento para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras
Ponto médio das classes do
índice movimento 
Freqüência 
Nota K 
Quartil 
140 
160 
180 
200 
220 
240 
260 
280 
300 
320 
340 
360 
380 
400 
420 
440 
460 
480 
500 
520 
Número de Meninos 
17 
Nota-se que dos 17 meninos, um deles (5,9%) localizou-se no primeiro quartil (Q1) com Nota K Mov. 4; apresentando de 170 a 190 movimentos corporais, durante os 10 minutos de observação.
Observa-se que sete meninos (41,1%), dos 17 indicados localizaram-se entre o primeiro e o terceiro quartis (Q1 e Q3), apresentando de 210 a 310 movimentações corporais, indicando Nota K Mov. 5 e 6.
Pode-se observar que dos 17 indicados, nove deles (53,0%) localizaram-se acima do terceiro quartil (Q3), apresentando de 330 a 510 movimentações corporais, durante os 10 minutos de observação, o que os levou à Nota K Mov. de 7 a 8.
Comparando a Tabela 21 com a Tabela 21.1, observa-se que dos 17 meninos indicados como irrequietos, dos nove classificados acima do terceiro quartil (Q3), oito deles (47,0%) foram diagnosticados como hiperativos, pelo neuropediatra.

A Figura 5 apresenta os dados da Tabela 21.1 mostrando que os meninos distribuíram-se, acentuadamente, a partir da Nota K Mov. 5, ressaltando uma assimetria na extremidade direita, na curva de distribuição.

Figura 5: Histograma da distribuição de freqüência da Nota K Movimento para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras
Nota-se que na extremidade direita a partir da Nota K Mov. 7, nove meninos (53,0%), dos 17 indicados, receberam Nota K Mov. que variou de 7 a 8.

5.3.2 Índice Alternância

A Tabela 22 mostra o rol de freqüência dos escores brutos ocorridos no índice Alternância, para cada um dos meninos indicados e examinados pelo neuropediatra.
Observa-se que dos 17 meninos indicados como irrequietos, doze deles (70,5%) foram diagnosticados como hiperativos, pelo neuropediatra.

Tabela 22: Rol dos escores brutos do Índice Alternância, para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras, e examinados pelo neuropediatra
Menino 
Índice Alternância 
Freqüência 
Diagnóstico de hiperatividade 
84 
sim 
11 
97 
não 
104 
sim 
110 
não 
138 
não 
149 
não 
190 
sim 
191 
sim 
194 
sim 
10 
194 
sim 
16 
196 
sim 
32 
226 
sim 
229 
sim 
12 
235 
não 
14 
254 
sim 
15 
264 
sim 
13 
325 
sim 
Número
 de meninos:
17 

A Tabela 22.1 apresenta a Nota K Alternância dos meninos indicados. Observa-se que os escores brutos destes meninos, representados por pontos médios das classes da norma CARELLI (Anexo 24) variaram de 79 a 334,5 movimentos corporais alternados, no decorrer dos 10 minutos de observação (o Anexo 24 esclarece o cálculo da Nota K M-OM).
Nota-se que quatro meninos (23,5%), dos 17 indicados, classificaram-se no primeiro quartil (Q1) com 71 a 122 movimentos corporais alternados (M-OM); esses os levaram à Nota K M-OM 3 e 4. Observa-se que entre o primeiro e terceiro quartis (Q1 e Q3) dois meninos (11,8%), dos 17 indicados, apresentaram de 122 a 156 movimentos corporais alternados (M-OM), o que os conduziu à Nota K M-OM 5.

Tabela 22.1: Distribuição de freqüência da Nota K Alternância (M-OM) para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras
Ponto médio 
Freqüência 
Nota K 
Quartil 
62,5 
79,5 
96,5 
113,5 
130,5 
147,5 
164,5 
181,5 
198,5 
215,5 
232,5 
249,5 
266,5 
283,5 
300,5 
317,5 
334,5 
Número de Meninos 
17 
Nota-se que onze meninos (64,7%), dos 17 indicados, classificaram-se acima do terceiro quartil (Q3), apresentando de 190 a 339 movimentos corporais alternados (M-OM); esses movimentos os levaram a receber Nota K M-OM que variou de 7 a 9.
Comparando, entre si, as Tabelas 22 e 22.1 observa-se que dos 17 meninos indicados como irrequietos, onze deles classificaram-se acima do terceiro quartil (Q3), e dez destes (58,8%) foram diagnosticados como hiperativos, pelo neuropediatra.

A Figura 6 apresenta os dados da Tabela 22.1, evidenciando a assimetria da distribuição, na extremidade direita.
Observa-se que a Nota K M-OM 7 alcançou maior freqüência (53,0%), seguindo-se a Nota K M-OM 4 (17,6%) e a 5 (11,5%). As demais Notas K 3, 8 e 9 apresentaram-se com porcentagem 6,0%.

Figura 6: Histograma da distribuição de freqüência da Nota Alternância para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras
Pode-se observar que a partir da Nota K M-OM 7 a curva de distribuição apresenta-se com maior freqüência (64,7%), superando a sua extremidade esquerda (35,3%).

5.3.3 Índice Ritmo

A Tabela 23 mostra o rol de freqüência dos escores brutos ocorridos no índice Ritmo, para cada um dos 17 meninos indicados pelas professoras e examinados, pelo neuropediatra.
Pela coluna dos diagnosticados, observa-se que dos 17 meninos indicados, doze deles (70,5%) foram diagnosticados como hiperativos, pelo médico que os examinou.

Tabela 23: Rol dos escores brutos do índice Ritmo para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras, e examinados pelo neuropediatra
Menino 
Índice Ritmo 
Freqüência 
Diagnóstico de hiperatividade 
0,8 
sim 
11 
0,9 
não 
1,0 
não 
1,0 
não 
1,0 
sim 
1,3 
não 
1,5 
sim 
10 
1,5 
sim 
16 
1,6 
sim 
1,7 
sim 
1,7 
sim 
12 
2,1 
não 
14 
2,2 
sim 
13 
2,5 
sim 
15 
2,7 
sim 
2,7 
sim 
32 
3,2 
sim 
Número
 de meninos:
17 

A Tabela 23.1 apresenta a Nota K Ritmo dos 17 meninos indicados. Os escores brutos destes meninos, representados pelos pontos médios das classes da norma CARELLI (Anexo 25) mostram que os movimentos corporais rítmicos variaram de 0,8 a 3,2 durante os 10 minutos de observação (o Anxeo 25 esclarece o cálculo da Nota K Ritmo).
Tabela 23.1: Distribuição de freqüência na Nota K Ritmo para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras
Ponto médio das classes do
índice Ritmo 
Freqüência 
Nota K 
Quartil 
0,7 
0,8 
0,9 
1,0 
1,1 
1,2 
1,3 
1,4 
1,5 
1,6 
1,7 
1,8 
1,9 
2,0 
2,1 
2,2 
2,3 
2,4 
2,5 
2,6 
2,7 
2,8 
2,9 
3,0 
3,1 
3,2 
10 
Número de Meninos 
17 
Observa-se que cinco meninos (29,5%), dos 17 indicados, classificaram-se no primeiro quartil (Q1), apresentando de 0,8 a 1,0 movimentos corporais rítmicos; tais movimentos levaram-nos a obter Nota K Ritmo de 3 a 4.
Nota-se que quatro meninos (23,5%), dos 17, localizaram-se entre o primeiro e o terceiro quartis (Q1 e Q3), mostrando de 1,3 a 1,6 movimentos corporais rítmicos durante os 10 minutos de observação, os quais indicaram a Nota K Ritmo 6 aos meninos.
Pode-se ainda observar que oito meninos (47,0%), dos 17 indicados, classificaram-se acima do terceiro quartil com 1,7 a 3,3 movimentos corporais rítmicos, durante os 10 minutos de observação. Esses movimentos corporais conduziram os meninos à Nota K Ritmo de 7 a 10.
Comparando a Tabela 23 com a Tabela 23.1 nota-se que dos 17 meninos indicados como irrequietos, oito deles (47,0%) classificaram-se acima do terceiro quartil (Q3), e destes, sete (41,1%) foram diagnosticados como hiperativos, pelo neuropediatra.

A Figura 7 apresenta os dados da Tabela 23.1, evidenciando a assimetria da curva, à sua extremidade direita.

Figura 7: Histograma da distribuição de freqüência da Nota K Ritmo para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras
Observa-se que nas Notas K Ritmo 4, 6 e 7 as freqüências igualaram-se (23,5%); no entanto, cada uma das notas pertence a um quartil.

5.3.4 Somatório das Notas K Movimento, Alternância e Ritmo para o cálculo da NOTA K

A Tabela 24 apresenta o rol de freqüência do somatório das Notas K Movimento, Alternância e Ritmo, para cada um dos meninos indicados como irrequietos e posteriormente examinados pelo neuropediatra, para diagnóstico diferencial de hiperatividade (Anexo 26).
Observa-se que dos 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras, doze deles (70,5%) foram diagnosticados como hiperativos, pelo médico.

Tabela 24: Rol dos escores normalizados do somatório das Notas K Movimento, Alternância e Ritmo para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras, e examinados pelo neuropediatra
Menino 
Soma das Notas K 
Freqüência 
Diagnóstico de hiperatividade 
10 
sim 
13 
sim 
11 
13 
não 
14 
não 
16 
não 
20 
sim 
20 
sim 
10 
20 
sim 
16 
20 
sim 
20 
sim 
12 
21 
não 
22 
sim 
14 
22 
sim 
15 
24 
sim 
15 
24 
sim 
13 
25 
sim 
32 
25 
sim 
Número
 de meninos:
17 
A Tabela 24.1 mostra a NOTA K atribuída aos 17 meninos indicados como irrequietos. O somatório das Notas K dos indicados, representado pelos escores normalizados dos meninos da norma CARELLI (Anexo 26), variaram de 10 a 25, no ápice da distribuição (o Anexo 26 esclarece o cálculo da NOTA K).
Observa-se que quatro meninos (23,5%), dos 17 indicados apresentaram-se no primeiro quartil com 10 a 13 escores normalizados obtendo desta forma a NOTA K 4.

Tabela 24.1: Distribuição de freqüência do somatório das Notas K Movimento, Alternância e Ritmo para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras
Soma das Notas K 
Freqüência 
Nota K 
Quartil 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
19 
20 
21 
22 
23 
24 
25 
10 
Número de Meninos 
17 
Nota-se que dois meninos indicados (11,5%), dos 17, mostraram-se entre o primeiro e terceiro quartil (Q1 e Q3), apresentando de 14 a 16 escores normalizados, os quais levaram os meninos à obtenção da NOTA K 5.
Observa-se ainda que onze meninos (65,0%), dos 17 indicados como irrequietos, situaram-se acima do terceiro quartil (Q3) com 20 a 25 escores normalizados, recebendo a NOTA K que variou de 7 a 10.
Comparando, entre si, as Tabelas 24 e 24.1 nota-se que dos 17 meninos indicados como irrequietos, 11 deles (65,0%) situaram-se acima do terceiro quartil (Q3), e destes, 10 (59,0%) foram diagnosticados como hiperativos, pelo neuropediatra.
Desta forma, nota-se que os três indicadores apresentados: a indicação da professora, o diagnóstico do neuropediatra e os índices de mensuração Movimento, Alternância e Ritmo (SOUZA, 1985) classificaram dez meninos como hiperativos (59,0%), dentre os 17 indicados como irrequietos, por suas professoras.

A Figura 8 mostra os dados da Tabela 24.1, ressaltando a freqüência de ocorrência da NOTA K 7, determinando um percentual expressivo de resposta (47,1%).

Figura 8: Histograma de distribuição de freqüência da NOTA K para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras