PSICÓLOGA TESE DE DOUTORADO Indice | Home | Introdução | Revisão Literatura | Prop. e Plano Trab. | Material e Métodos | | Resultados | Discussões | Influência Música na Hiperatividade | | Interferência Música no Comportamento | Resultados Interferência | | Discussão Influência | Discussão Geral | Conclusões | Anexos | RESULTADOS - Continuação 5.2.3 Índice Ritmo
A Tabela 19 mostra o rol de freqüência dos escores brutos ocorridos no índice Ritmo, para cada um dos 32 meninos não indicados como irrequietos, pelas professoras. Tabela 19: Rol dos escores brutos do Índice Ritmo para os 32 meninos não indicados como irrequietos (normais), por suas professoras
A Tabela 19.1 apresenta a Nota K Ritmo dos 32 meninos normais, correspondente à transformação normalizadora dos escores brutos apresentados ao índice Ritmo (Anexo 25). Nota-se que os índices ritmo variaram de 0.7 a 2.8, na extremidade da distribuição. Tabela 19.1: Distribuição de freqüência da Nota K Ritmo para os 32 não indicados como irrequietos (normais), por suas professoras
Nota-se que quatorze meninos (43,7%), dos 32 normais, localizaram-se entre o primeiro e o terceiro quartis (Q1 e Q3), apresentando 1,1 a 1,6 movimentos corporais rítmicos durante a observação, representando a Nota K Ritmo 5 e 6. Observa-se ainda que oito meninos (25,0%), dos 32 da norma, apresentaram 1,7 a 2,9 movimentos corporais rítmicos, o que os conduziu à Nota K Ritmo de 7 à 9. A Figura 3 apresenta os dados da Tabela 19.1, ressaltando que o maior número de meninos concentrou-se sobre a Nota K Ritmo 6 (25,0%), e na seqüência sobre a Nota K Ritmo 4 (21,8%) e notas 5 e 7 (18,25 em cada uma), evidenciando assimetria. Figura 3: Histograma da distribuição de freqüência da Nota K Ritmo para os 32 meninos não indicados como irrequietos (normais), por suas professoras 5.2.4 Somatório das Notas K Movimento, Alternância e Ritmo, para o cálculo da NOTA K A Tabela 20 apresenta o rol de freqüência do somatório das Notas K: Movimento, Alternância e Ritmo, para cada um dos 32 meninos não indicados como irrequietos, por suas professoras. Tabela 20: Rol dos escores normalizados do somatório das Notas K Movimento, Alternância e Ritmo, para os 32 meninos não indicados como irrequietos (normais), por suas professoras (Anexo 26)
A Tabela 20.1 apresenta a NOTA K dos 32 meninos, possibilitando observar que o somatório das Notas K, variou de 8 a 24, no ápice da distribuição (Anexo 26). A coluna de freqüência mostra que dos 32 meninos normais, sete deles (21,9%) situaram-se no primeiro quartil da norma (Q1), apresentando de 8 a 13 escores normalizados, caracterizando a NOTA K com valores de 2 a 4. Nota-se ainda que dos 32 meninos não indicados, 18 deles (56,2%) classificaram-se entre o primeiro e o terceiro quartis (Q1 e Q3). Tabela 20.1: Distribuição de freqüência da soma das Notas K, Movimento, Alternância e Ritmo, para os 32 meninos não indicados como irrequietos (normais), por suas professoras
A Figura 4 mostra os dados da Tabela 20.1, evidenciando que o maior número de meninos agrupou-se primeiramente sobre a NOTA K 5, e secundariamente sobre a NOTA K 6. A curva mostra uma diminuição no número de meninos nas extremidades, apresentando-se bilateralmente simétrica, unimodal sobre a NOTA K 5. Figura 4: Histograma da distribuição de freqüência da NOTA K para os 32 meninos não indicados como irrequietos (normais), por suas professoras 5.3 Avaliação observacional da movimentação corporal dos meninos indicados como irrequietos, e dos diagnosticados como hiperativos, para formação do grupo experimental Para se atribuir aos 17 meninos indicados como irrequietos a Nota K Movimento (Mov.), Nota K Alternância (M-OM), Nota K Ritmo e NOTA K final em cada um dos índices correspondentes, analisaram-se, comparativamente, os escores dos irrequietos aos dos 32 meninos da norma, em cada um dos índices. 5.3.1 Índice Movimento A Tabela 21 mostra o rol de freqüência do índice Movimento, apresentado pelos 17 meninos indicados e examinados, pelo neuropediatra. Observa-se que dos 17 meninos indicados como irrequietos, 12 deles (70,5%) foram diagnosticados como hiperativos, pelo médico. Tabela 21: Rol dos escores brutos do Índice Movimento, para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras, e examinados pelo neuropediatra
A Tabela 21.1 apresenta a Nota K Movimento dos 17 meninos indicados. Observa-se que os escores brutos destes meninos, representados por pontos médios das classes da norma CARELLI (Anexo 23), variaram de 170 a 510, no ápice da distribuição (o Anexo 23 esclarece o cálculo da Nota K Mov.). Tabela 21.1: Distribuição de freqüência da Nota K Movimento para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras
Observa-se que sete meninos (41,1%), dos 17 indicados localizaram-se entre o primeiro e o terceiro quartis (Q1 e Q3), apresentando de 210 a 310 movimentações corporais, indicando Nota K Mov. 5 e 6. Pode-se observar que dos 17 indicados, nove deles (53,0%) localizaram-se acima do terceiro quartil (Q3), apresentando de 330 a 510 movimentações corporais, durante os 10 minutos de observação, o que os levou à Nota K Mov. de 7 a 8. Comparando a Tabela 21 com a Tabela 21.1, observa-se que dos 17 meninos indicados como irrequietos, dos nove classificados acima do terceiro quartil (Q3), oito deles (47,0%) foram diagnosticados como hiperativos, pelo neuropediatra. A Figura 5 apresenta os dados da Tabela 21.1 mostrando que os meninos distribuíram-se, acentuadamente, a partir da Nota K Mov. 5, ressaltando uma assimetria na extremidade direita, na curva de distribuição. Figura 5: Histograma da distribuição de freqüência da Nota K Movimento para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras Nota-se que na extremidade direita a partir da Nota K Mov. 7, nove meninos (53,0%), dos 17 indicados, receberam Nota K Mov. que variou de 7 a 8. 5.3.2 Índice Alternância A Tabela 22 mostra o rol de freqüência dos escores brutos ocorridos no índice Alternância, para cada um dos meninos indicados e examinados pelo neuropediatra. Observa-se que dos 17 meninos indicados como irrequietos, doze deles (70,5%) foram diagnosticados como hiperativos, pelo neuropediatra. Tabela 22: Rol dos escores brutos do Índice Alternância, para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras, e examinados pelo neuropediatra
A Tabela 22.1 apresenta a Nota K Alternância dos meninos indicados. Observa-se que os escores brutos destes meninos, representados por pontos médios das classes da norma CARELLI (Anexo 24) variaram de 79 a 334,5 movimentos corporais alternados, no decorrer dos 10 minutos de observação (o Anexo 24 esclarece o cálculo da Nota K M-OM). Nota-se que quatro meninos (23,5%), dos 17 indicados, classificaram-se no primeiro quartil (Q1) com 71 a 122 movimentos corporais alternados (M-OM); esses os levaram à Nota K M-OM 3 e 4. Observa-se que entre o primeiro e terceiro quartis (Q1 e Q3) dois meninos (11,8%), dos 17 indicados, apresentaram de 122 a 156 movimentos corporais alternados (M-OM), o que os conduziu à Nota K M-OM 5. Tabela 22.1: Distribuição de freqüência da Nota K Alternância (M-OM) para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras
Comparando, entre si, as Tabelas 22 e 22.1 observa-se que dos 17 meninos indicados como irrequietos, onze deles classificaram-se acima do terceiro quartil (Q3), e dez destes (58,8%) foram diagnosticados como hiperativos, pelo neuropediatra. A Figura 6 apresenta os dados da Tabela 22.1, evidenciando a assimetria da distribuição, na extremidade direita. Observa-se que a Nota K M-OM 7 alcançou maior freqüência (53,0%), seguindo-se a Nota K M-OM 4 (17,6%) e a 5 (11,5%). As demais Notas K 3, 8 e 9 apresentaram-se com porcentagem 6,0%. Figura 6: Histograma da distribuição de freqüência da Nota Alternância para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras Pode-se observar que a partir da Nota K M-OM 7 a curva de distribuição apresenta-se com maior freqüência (64,7%), superando a sua extremidade esquerda (35,3%). 5.3.3 Índice Ritmo A Tabela 23 mostra o rol de freqüência dos escores brutos ocorridos no índice Ritmo, para cada um dos 17 meninos indicados pelas professoras e examinados, pelo neuropediatra. Pela coluna dos diagnosticados, observa-se que dos 17 meninos indicados, doze deles (70,5%) foram diagnosticados como hiperativos, pelo médico que os examinou. Tabela 23: Rol dos escores brutos do índice Ritmo para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras, e examinados pelo neuropediatra
A Tabela 23.1 apresenta a Nota K Ritmo dos 17 meninos indicados. Os escores brutos destes meninos, representados pelos pontos médios das classes da norma CARELLI (Anexo 25) mostram que os movimentos corporais rítmicos variaram de 0,8 a 3,2 durante os 10 minutos de observação (o Anxeo 25 esclarece o cálculo da Nota K Ritmo). Tabela 23.1: Distribuição de freqüência na Nota K Ritmo para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras
Nota-se que quatro meninos (23,5%), dos 17, localizaram-se entre o primeiro e o terceiro quartis (Q1 e Q3), mostrando de 1,3 a 1,6 movimentos corporais rítmicos durante os 10 minutos de observação, os quais indicaram a Nota K Ritmo 6 aos meninos. Pode-se ainda observar que oito meninos (47,0%), dos 17 indicados, classificaram-se acima do terceiro quartil com 1,7 a 3,3 movimentos corporais rítmicos, durante os 10 minutos de observação. Esses movimentos corporais conduziram os meninos à Nota K Ritmo de 7 a 10. Comparando a Tabela 23 com a Tabela 23.1 nota-se que dos 17 meninos indicados como irrequietos, oito deles (47,0%) classificaram-se acima do terceiro quartil (Q3), e destes, sete (41,1%) foram diagnosticados como hiperativos, pelo neuropediatra. A Figura 7 apresenta os dados da Tabela 23.1, evidenciando a assimetria da curva, à sua extremidade direita. Figura 7: Histograma da distribuição de freqüência da Nota K Ritmo para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras Observa-se que nas Notas K Ritmo 4, 6 e 7 as freqüências igualaram-se (23,5%); no entanto, cada uma das notas pertence a um quartil. 5.3.4 Somatório das Notas K Movimento, Alternância e Ritmo para o cálculo da NOTA K A Tabela 24 apresenta o rol de freqüência do somatório das Notas K Movimento, Alternância e Ritmo, para cada um dos meninos indicados como irrequietos e posteriormente examinados pelo neuropediatra, para diagnóstico diferencial de hiperatividade (Anexo 26). Observa-se que dos 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras, doze deles (70,5%) foram diagnosticados como hiperativos, pelo médico. Tabela 24: Rol dos escores normalizados do somatório das Notas K Movimento, Alternância e Ritmo para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras, e examinados pelo neuropediatra
Observa-se que quatro meninos (23,5%), dos 17 indicados apresentaram-se no primeiro quartil com 10 a 13 escores normalizados obtendo desta forma a NOTA K 4. Tabela 24.1: Distribuição de freqüência do somatório das Notas K Movimento, Alternância e Ritmo para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras
Observa-se ainda que onze meninos (65,0%), dos 17 indicados como irrequietos, situaram-se acima do terceiro quartil (Q3) com 20 a 25 escores normalizados, recebendo a NOTA K que variou de 7 a 10. Comparando, entre si, as Tabelas 24 e 24.1 nota-se que dos 17 meninos indicados como irrequietos, 11 deles (65,0%) situaram-se acima do terceiro quartil (Q3), e destes, 10 (59,0%) foram diagnosticados como hiperativos, pelo neuropediatra. Desta forma, nota-se que os três indicadores apresentados: a indicação da professora, o diagnóstico do neuropediatra e os índices de mensuração Movimento, Alternância e Ritmo (SOUZA, 1985) classificaram dez meninos como hiperativos (59,0%), dentre os 17 indicados como irrequietos, por suas professoras. A Figura 8 mostra os dados da Tabela 24.1, ressaltando a freqüência de ocorrência da NOTA K 7, determinando um percentual expressivo de resposta (47,1%). Figura 8: Histograma de distribuição de freqüência da NOTA K para os 17 meninos indicados como irrequietos, por suas professoras |